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Carteira Recomendada de Ações – Maio 2024

Foto de perfil divertido com frase engraçadaFilipe Villegas
Estrategista de Ações

 

 

Acompanhe o conteúdo e veja as melhores ações para investir em maio de 2024.

O cenário para os ativos brasileiros continua extremamente complexo devido às novas perspectivas para a condução dos juros globais. Nesse contexto, mantemos uma postura conservadora, mas estamos atentos às oportunidades que possam surgir, considerando um ambiente técnico favorável, caracterizado por baixa alavancagem do mercado e preços atrativos. Estamos prontos para adotar uma postura mais agressiva, caso o mercado permita.

As incertezas persistem, especialmente em relação à trajetória dos juros nos EUA, a evolução dos conflitos no Oriente Médio, o desempenho econômico da China e a condução da política fiscal no Brasil. Esses fatores continuam a influenciar as decisões de investimento e demandam uma vigilância constante do cenário global e local.

Desempenho no mês

Até o momento, 2024 não tem sido um bom ano para o investidor local, com mais um mês de fraco desempenho para os ativos domésticos. As empresas de menor capitalização se destacam negativamente, performando pior em meio às expectativas de uma necessidade de juros maiores tanto no Brasil quanto globalmente. A forte alta do Vix, também conhecido como “índice do medo”, e a abertura dos juros nos EUA não tiveram impactos ainda mais negativos nos mercados globais devido à temporada de balanços ainda positiva nos EUA. Isso proporcionou um contrapeso à política monetária contracionista. Contudo, o grande perigo desse cenário é a possibilidade de surgirem resultados mais fracos pelas empresas americanas, o que poderia agravar a situação atual.

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Valuation

Ibovespa está sendo negociado a 7,7x P/L projetado para os próximos 12 meses, representando um desconto de 30% sobre sua média histórica de 11,0x. Excluindo Petrobras e Vale, o índice está sendo negociado a 9,6x P/L, abaixo da média histórica de 12,2x, com desconto de 21%. Ações de empresas ligadas à economia doméstica estão sendo negociadas a 9,0x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 12,1x e com desconto de 26%. As ações de empresas exportadoras estão sendo negociadas a 7,3x P/L, abaixo da média histórica de 10,0x e com desconto de 27%. As empresas de menor capitalização, Small Caps, estão sendo negociadas a 9,2x P/L projetado para os próximos 12 meses, abaixo da média histórica de 14,4x e com desconto de 36% sobre sua média.

Curva de Juros 

Ainda que o fechamento do mês trouxe uma taxa abaixo das suas máximas nos últimos 28 dias, ainda estamos longe das mínimas, marcando mais um mês de abertura da curva de juros, ou seja, com o mercado precificando uma necessidade de juros maiores em 2024. Esse movimento foi influenciado principalmente por dois fatores. O primeiro deles atrelado às mudanças das perspectivas sobre a trajetória dos juros nos EUA, que está com uma economia ainda resiliente e um mercado de trabalho apertado. Já o segundo motivo recai sobre as perspectivas do mercado sobre a condução da política fiscal aqui no Brasil, em que os últimos acontecimentos mostraram uma deterioração das contas públicas e, assim, pressionando ainda mais a parte mais longa da curva. A parte mais curta, que embute um peso maior sobre as perspectivas de condução de política monetária, foi ajudada no mês por dados de inflação bem melhores do que o esperado.

 

Fluxo Investidor na B3

Abril marca o quarto mês consecutivo de saída de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, com uma retirada acumulada de R$ 10,9 bilhões no mês e R$ 33,8 bilhões no ano, até o dia 26 de abril. Contrastando com essa tendência, o investidor local tem demonstrado um crescente interesse em adquirir ações, particularmente o investidor pessoa física, que lidera esse movimento de compra com um saldo positivo de R$ 16,2 bilhões no ano.

O investidor institucional também reverteu sua postura de retirada vista em 2023, registrando agora um saldo positivo de aproximadamente R$ 6,5 bilhões no ano. Abril viu uma entrada significativa de quase R$ 5 bilhões pelo institucional, maior entrada desde agosto do ano passado. Já o Pessoa Física, marcou o quarto mês consecutivo de entradas com saldo positivo acumulado em abril de R$ 3,6 bilhões.

 

 

ESTRATÉGIA: como estamos nos posicionando

(1) Empresas Exportadoras: Diante dos últimos acontecimentos, que incluem uma expectativa de maior crescimento econômico global, mesmo com uma política monetária ainda contracionista, estamos aumentando nossa exposição em empresas exportadoras. Nossas carteiras agora estão balanceadas entre empresas exportadoras e locais, mas com um percentual menor de empresas locais em comparação com recomendações anteriores.

(2) Empresas Domésticas: Apesar de observarmos um movimento de redução dos juros no Brasil, que também se iniciará nos EUA, acreditamos que esse processo será mais demorado e de menor intensidade do que o previsto. Consequentemente, reduzimos nossa exposição em empresas ligadas à economia doméstica. Nossas escolhas atuais se baseiam no momento técnico dessas empresas e em um ciclo microeconômico favorável, identificado após o término da temporada de balanços.

(3) Dolarização da Carteira: Com o dólar se fortalecendo globalmente, embora não vejamos um amplo espaço para valorização significativa frente ao real, estamos aumentando o nível de dolarização de nossas carteiras. Esta decisão é baseada na compreensão de que empresas mais conservadoras podem se beneficiar deste cenário de um dólar mais forte internacionalmente.

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Carteira recomendada de ações de abril: o que esperar?

Diante de um cenário mais adverso no Brasil, decidimos reduzir ainda mais o beta de nossas carteiras, agora com a maioria dos ativos possuindo um beta inferior a 1. Esta medida reflete nossa cautela frente às incertezas no cenário doméstico e à diminuição do interesse dos investidores estrangeiros em ações brasileiras.

Embora ainda mantenhamos algumas ações consideradas mais agressivas em nossas carteiras, elas se destacam atualmente pelos níveis de preço atrativos. Há uma assimetria favorável para uma maior exposição ao risco, porém, dada a performance fraca das carteiras neste ano e um cenário desafiador, estamos adotando uma postura conservadora. Isso inclui a escolha de ações de betas menores, a diversificação setorial e uma maior alocação em empresas de maior capitalização.

 

Carteira Ibovespa 10+

A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma baixa de -4,45% no mês de abril. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho negativo de -1,70%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -18,64% contra uma baixa de -6,16% do Ibovespa. Em relação ao mês de abril, saíram as ações da Arezzo (ARZZ3), Equatorial (EQTL3), Klabin (KLBN11) e Pão de Açúcar (PCAR3). Com Inclusão das ações da Brasil Agro (AGRO3), BB Seguridade (BBSE3), Cemig (CMIG4) e Petrobras PN (PETR4).

A Carteira Ibovespa 10+ tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 25 milhões e pertencentes ao IBRA (Ìndice Brasil Amplo) fazem parte do universo de escolhas.

Carteira Ibovespa 5+

A carteira Ibovespa 5+ apresentou uma baixa de -2,71% no mês de abril. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho negativo de -1,70%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -15,34% contra uma baixa de -6,16% do Ibovespa. Em relação ao mês de abril, saíram as ações da Klabin (KLBN11) e Petro Rio (PRIO3). Com Inclusão das ações da Petrobras PN (PETR4) e Transmissão Paulista (TRPL4).

A Carteira Ibovespa 5+ é divulgada mensalmente no jornal Valor Econômico, e tem por objetivo superar a performance do Ibovespa no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 5 milhões e pertencentes ao Ibovespa fazem parte do universo de escolhas.

Carteira Small Caps 8+

A carteira Small Caps 8+ apresentou uma baixa de -7,17% no mês de abril. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho negativo de -7,76%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -26,30% contra uma baixa de -11,53%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de abril, saíram as ações da Cyrela (CYRE3), Grupo Mateus (GMAT3) e Iochp-Maxion (MYPK3). Com Inclusão das ações da Brasil Agro (AGRO3), CBA (CBAV3) e Lavvi (LAVV3).

A Carteira Small Caps 8+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações pertencentes ao Índice de Small Caps (SMAL) e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 3 milhões fazem parte do universo de escolha.

Carteira Micro Caps 5+

A carteira Micro Caps 5+ apresentou uma baixa de -0,93% no mês de abril. No mesmo período, o índice Small (SMLL) obteve um desempenho negativo de -7,76%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -15,69% contra uma baixa de -11,53%, no mesmo período, do índice Small (SMLL). Em relação ao mês de abril, saíram as ações da ClearSale (CLSA3), Even (EVEN3) e Iochp-Maxion (MYPK3). Com Inclusão das ações da Lavvi (LAVV3), Petz (PETZ3) e Boa Safra (SOJA3).

A Carteira Micro Caps 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Small (SMLL) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas cujo valor de mercado é de até R$ 2 bilhões e com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 1 milhão fazem parte do universo de escolha.

 

Carteira Dividendos 5+

A carteira Dividendos 5+ apresentou uma baixa de -2,48% no mês de abril. No mesmo período, o Índice Dividendos (IDIV) obteve um desempenho negativo de -0,56%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -10,25% contra uma baixa de -4,35%, no mesmo período, do Índice Dividendos (IDIV). Em relação ao mês de abril, saíram as ações da ABC Brasil (ABCB4), Taesa (TAEE11) e Wiz Seguros (WIZC3). Com Inclusão das ações da Banco do Brasil (BBAS3), BB Seguridade (BBSE3) e Petrobras PN (PETR4).

A Carteira Dividendos 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice Dividendos (IDIV) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Dividendos (IDIV) fazem parte do universo de seleção.

ESG 5+

A carteira ESG 5+ apresentou uma baixa de -12,10% no mês de abril. No mesmo período, o Índice de Sustentabilidade (ISE) obteve um desempenho negativo de -6,02%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade negativa de -19,78% contra uma baixa de -7,80%, no mesmo período, do Índice de Sustentabilidade (ISE). Em relação ao mês de abril, saíram as ações da Arezzo (ARZZ3), Klabin (KLBN11) e Iochp-Maxion (MYPK3). Com Inclusão das ações da Aliansce Sonae (ALOS3), Cemig (CMIG4) e Santos Brasil (STBP3).

A Carteira ESG 5+ tem por objetivo superar a performance do Índice de Sustentabilidade (ISEE) no longo prazo, onde, por critério de escolha, apenas ações de empresas com volume financeiro médio nos últimos 3 meses, superiores à R$ 10 milhões e pertencentes ao Índice de Sustentabilidade (ISEE) fazem parte do universo de seleção.

BDR 5+

A carteira BDR 5+ apresentou uma baixa de -1,02% no mês de abril. No mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho positivo de 0,57%. No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade alta de 11,74% contra uma alta de 16,54%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de abril, saíram as ações da Berkshire Hathaway (BERK34). Com Inclusão das ações da Netflix (NFLX34).

 

Carteira ETF MACRO

Para o mês de maio de 2024, recomendamos compra de It Now IFNC (FIND11), It Now DIVO (DIVO11), Ishares, MSCI Mundo (ACWI11), Ouro (GOLD11) e China (XINA11), com alocação de 20% para cada ativo. No mês de abril de 2024, a Carteira de ETF MACRO recuou 2,60% contra o Ibovespa que apresentou queda de -1,70% no mesmo período.

A Carteira ETF MACRO tem por objetivo superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo. Mensalmente, recomendaremos até 5 ETFs, todos com o mesmo peso na carteira. Essa estratégia permite ao investidor se expor em diversos ativos globais, permitindo uma diversificação geográfica em dólar.

Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo negociado em Bolsa representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em uma carteira de ações que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, de um índice de referência. (Fonte: B3)

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